Pois bem, foi nesta semana que finalmente
aderi à rede social Facebook. Ámen!
A verdade é que, apesar de o fazer devido a uma insistência
de terceiros que já me fazia “espécie”, sentia-me muitas vezes aos “bonés” com
as conversas que os meus amigos tinham. E isto porquê? Porque não tinha uma
conta no Facebook. Na verdade, é como se não tivesse amigos... mas agora que
criei, efectivamente, a conta, já tenho. E fiz logo cerca de 80 só no primeiro
dia! Uau, sou o máximo.
Uma das coisas que cedo me
apercebi, quando criei a conta, foi na insistência das miúdas adolescentes, as
chamadas “pitas”, em fazer biquinho nas fotos. Mas isto é algum tique nervoso
típico da idade? E esses cabelos de esfregona? Só não o despenteiam mais se não
ficam carecas. E essas fotos tiradas sem olhar para a fotografia como quem diz:
“ui, estou mesmo distraída. Não fazia ideia de que me estavam a fotografar, mas
até fiquei bem. É que nem fui eu nem nada e este ombro que vêm levantado, que
pertence ao braço que segura a câmara, nem é meu. É um braço “random”.” E esses
lábios pintados com qualquer coisa transparente? Eu também fico assim quando
como coxas de frango assado, só que eventualmente acabo por me limpar. Mas pronto,
isso sou eu: sou um antiquado.
Outro facto interessante é a
facilidade que há em encontrar pessoas que já não víamos há anos. Faz-me
lembrar um pouco o celebrado programa “Ponto de Encontro”, onde as pessoas
escreviam para esse mesmo programa com o intuito de reencontrar alguém. Agora,
isso é muito mais simples. No fundo, o Mark Zuckerberg é uma espécie de
Henrique Mendes dos tempos modernos.
É engraçado quando alguém que já
não vemos há 15 anos nos adiciona e pergunta: “Então que é feito de ti?” é
suposto resumir os meus últimos 15 anos de vida? E ainda mais engraçado é
quando essas pessoas moram, na realidade, a 300 metros da nossa casa e nos vêm
todas as semanas na rua. Então aí elas dizem com muita surpresa: “nem te
reconheci pela fotografia, estás mesmo diferente”. Clássico!
E agora uma dúvida pertinente: é impressão
minha ou aquelas miúdas dos primeiros tempos de escola muito populares e
bajuladas pela grande maioria dos rapazes são, hoje em dia, uns asnos de
primeira? Em contrapartida, as menos populares e vistosas apresentam-se, hoje
em dia, a um nível altíssimo. Isto também funciona para os rapazes, claro. Menos
para mim, que sempre fui bem pinoca.
Sleepyhead.
Antes de mais parabéns pelo blogue! Adorei! Hoje em dia não ter facebook é quase como não ter identidade.. também acho piada aos "diários" publicados no mural..mas alguém quer saber?!
ResponderEliminarMuito obrigado, Isa, pelo teu Feedback. Nunca pensei que houvesse gente - que não conheço, fique aqui bem claro - a parabenizar-me pelo blog e muito menos a gostar do mesmo. Um bem haja para ti e que te saia o euromilhões já nesta semana.
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