Cowboyada! Não entendo bem porquê,
mas tenho sempre a mania de começar todos os meus textos com uma saudação. Até
parece que alguém lê o que eu escrevo. Sendo que, por esta lógica, este é
direccionado para os cowboys. Antes de mais nada, pedir aqui desculpas pela
minha ausência algo alongada. Esta deve-se a um motivo apenas: tenho vida. Não
estão bem? Comecem-me a pagar que eu escrevo todos os dias e mais do que um
texto até. As pessoas – imensas pessoas mesmo, abordam-me na rua, algumas a
chorar e a implorar - dizem-me: “tens um blogue bem porreiro, devias apostar
mais, podias até escrever textos para o Bruno Nogueira, tens jeito. Até podias
ser como ele!” Acreditem em mim, o que o Bruno Nogueira precisa é de um
nutricionista e de comer frango churrasco da Casa dos Frangos, na Póvoa de
Varzim, todos os dias. E eu jamais poderei ser como ele ou como qualquer outro
comediante conhecido, porque peso mais de 60Kg e não sei por onde lhe pegar,
para ter um nome artístico. Chamo-me José Manuel... é complicado, eu sei.
Mas bem, andava eu aqui sem saber
sobre o que falar, até que o Jesus, o gajo mais porreiro da história da
humanidade, manda um tornado muito perigoso passar por NY e toda a gente fica
com medo. Não falo só das pessoas de NY, mas de todo o mundo. Parecia que o
tornado ia passar pela casa de toda a gente, no mundo inteiro, naquela
madrugada. Ora, isso é estúpido, pois toda a gente sabe que o único fenómeno
capaz de tal proeza é o Pai Natal. Só ele é que consegue viajar pelo mundo
todo, numa só noite, montado em cima dum trenó, que por sua vez voa, devido à
força motriz de meia-dúzia de renas. E assim, e só assim, é que ele consegue
viajar por esse mundo fora e ir às casas todas que existem. Mais para a altura
do Natal falarei melhor sobre este idoso que dá prendas às crianças e não é acusado
de aliciamento. Retomando ao tornado: que nome decidiram os americanos dar a um
tornado de força viril e mais poderoso que um “kame-hame”, de tal ordem que ia
rebentar com toda aquela costa? Isso mesmo, “Sandy”. Não é o nome mais gay que
podiam dar a isto? Creio que o furacão ainda se enervou mais, depois de saber o
nome que lhe deram. Que nomes lhe podiam ter dado? Ficam aqui algumas
sugestões: Coronel Jesuino; Paco Bandeira; Sá Pinto; Pepe; Bud Spencer; Bonga; ou
em último caso, Renato Seabra, que apesar de gay consegue partir tudo só com um
saca-rolhas. Aliás, começo a ver aqui um padrão de cariz homossexual ligado a
esta cidade – NY – muito macabro.
Apesar de tudo, o furacão,
“Sandy” para os amigos, acabou por me desiludir um pouco. Não foi tão forte
como eu julguei que ia, de facto, ser. Isto porquê? Desafio qualquer um a
passar férias, no verão, na costa que vai desde Viana do Castelo até ao Porto,
mais coisa menos coisa. Irão ver que passam por lá “Sandy’s” várias vezes por
dia, durante os três meses de verão. Só que desta feita, não se chamam furacões
ou tornados, mas sim, “nortadas”. É uma calamidade, vê-se pára-ventos a ir pelo
ar, pessoas a perderem os bonés, toalhas que não estendem direito na areia...
enfim, todo um cenário apocalíptico, de guerra. E o pior de tudo, os carecas
constipam-se.
Agora só para acabar, referir que
há duas coisas no mundo com imensa lógica. A saber: quando se dança samba no
Carnaval, de Portugal, e quando este é dançado por brasileiras gordas; e quando
grande parte das pessoas não sabem que no dia 5 de Outubro é feriado nacional,
mas festejam o Halloween como se fosse algo tipicamente português.
PS: Uma amiga minha fez frango estufado com batatas fritas e gostei muito. Por isso, vou dar a este texto esse nome. Porquê? porque me apetece e posso, basicamente. Até breve.
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