Olá, gente gira, jovem e asseada! Que tal esse início
de ano? Ora bem, sei que tenho estado algo ausente mas, desta vez, há um motivo
fortíssimo para tal coisa acontecer: tive que ir à Segurança Social, no dia 3
de Janeiro, e estive na fila até hoje. Digo-vos mais ainda, acabei mesmo agora
de chegar a casa e nem tomar banho fui, vim logo escrever alguma coisa nova. É
para vocês verem o quanto gosto de vocês, Xuxus! Não, na verdade não é bem
assim, a Gabriela acabou e então estive a repor o sono que durante meses não
tive, devido à performance visual da novela. Sim, foi isso. Na Segurança Social
só estive 2 dias na fila.
Adiante: tem acontecido muita
coisa neste início de ano para além do Final da Gabriela, nomeadamente, a
cassação da carta de condução ao Amstrong e agora, o pobre do homem, tem de ir
a todo o lado de bicicleta; houve um vídeo extremamente viral – muito mais do
que o meu – duma jovem que articula de forma exemplar as frases, quem disser
que ela tomou a droga da violação antes do vídeo está a agir de má fé e tudo o
que diz assume uma importância nacional. Estou, claramente, a falar da Pepa, a
pessoa menos snobe, fútil e vazia que já vi. Nem sei porque as pessoas
reclamaram tanto dela, se fosse eu a fazer o vídeo para a Samsung, dizia, que
para 2013, gostava de ter um IPhone 5. Era pior pessoa que vocês? Claro que
não. Vou-vos aconselhar, agora, um vídeo que é tão ou mais viral do que o da
Pepa e, acima de tudo, tem um sentido de justiça único. Os pais deveriam educar
os filhos com base neste vídeo. Atentem:
Para finalizar com este primeiro assunto, o início deste ano tem sido marcado, também, pelo nível de
entretenimento que a nossa televisão proporciona. Pensava eu, que quando
acabasse a Gabriela não ia ter mais nada para ver, mas a TVI, sempre perspicaz,
faz uma nova e última edição do Secret Story e, como se não bastasse, mal este
acabou, começa logo mais uma temporada de “A Tua Cara Não Me é Estranha.” De certa forma, isto é o universo a
repor novamente o balanço do mundo, é uma Caixa de Pandora que não foi aberta
ou um arrebatamento que nunca chegou a acontecer. E tudo graças à TVI.
Outra coisa que vos quero falar,
agora, é dum assunto muito sério. Fui, há coisa de dias, ver um espectáculo –
não poderia ter outro nome – de Dança Contemporânea. Para já, não sabia bem
para o que ia (se soubesse não iria) e saí de lá a entender ainda menos. Foram
duas horas de mulheres a correr dum lado para o outro, a esbofetearem-se
(primeira vez que escrevo “esbofetearem-se” na vida) a elas próprias, a dar traques
com as axilas, a berrar, a dar cambalhotas no chão e, durante todo o processo,
de tronco nu. É assim, na minha concepção de vida isto é estranho e não faz
muito sentido. Porém, no final do show, o público levantou-se e aplaudiu de
forma efusiva. Isto leva-me a considerar duas hipóteses: ou eu sou muito
limitado e não tenho sensibilidade para entender um espectáculo de dança
contemporânea; ou o pessoal que lá estava tem hipster no nome do meio. Digo
mais ainda, que ninguém chame a nada nem ninguém hipster sem conviver, em
primeiro lugar, com o pessoal que gosta de dança contemporânea. Um conselho ao
pessoal que passa a vida a dizer hipster: é hipster dizer hipster.
Agora, para acabar, fui ver o
Django, o último filme do Senhor Tarantino. Gostei muito. Vou deixar aqui um vídeo
para o pessoal que não gostou do filme por considerar que há muito sangue e que
o Senhor Tarantino é muito violento:
Até à próxima, Xuxus e mais uma vez vos digo, cautela com as imitações, pois o onicomicose só um autêntico Flora Brasil. Quem não seguir este conselho é hipster para sempre.
Sleepyhead.
Sleepyhead.
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