O Outono.

Olá, gente espectacular, não tanto espectacular como eu mas quem sabe um dia. O meu primeiro post neste blogue bem pinoca foi sobre uma estação do ano específica, a Primavera. Sim, falar da Primavera é muito fácil, basta referir que o calor se aproxima e todas as vantagens que isso nos traz: raparigas semi-vestidas (já não é semi-nuas, é semi-vestidas), ver e rir-me dos “sustanões” no ginásio, nas borboletas a voar, nos arco-íris, entre outras coisas extremamente másculas. Mas o que falar do Outono? As folhas caem, os dias são mais curtos, o esplendor visual do Verão vai embora, já não há Topless nas praias – nem nas ruas, a julgar pela performance das adolescentes da actualidade - as aulas começam, toda a felicidade vai embora, o mundo parece acabar e os gordos já têm justificação para andar sempre com casaco.

Apesar de tudo isso, creio que o Outono não tem apenas coisas más. Aliás, é nesta altura que começa a ser transmitido o programa mais erudito de sempre. Falo, claro está, da Casa dos Segredos. Neste ano este programa esmerou-se novamente por fazer um casting muito selectivo e apertado, onde só os mais sapientes tiveram a oportunidade de lá entrar. Só há mais uma coisa que supera a percentagem de silicone ali dentro: neurónios. Eu não julgo ninguém por entrar neste concurso, penso até ser legítimo devido às dificuldades que vivemos, nos dias de hoje. No fundo, isto é um programa que nasce da enorme caridade que a TVI tem. Não era mal pensado se o canal mudasse de nome para Santo Canal da Misericórdia. Confesso que fiquei emocionado quando soube das necessidades de alguns concorrentes. Se eu pudesse, emprestava, eu mesmo, 7 mil euros à rapariga que precisa de fazer uma correcção às mamas, caso contrário elas ficam descaídas. Não consigo imaginar a agonia dela, no seu dia-a-dia. Saber que cada minuto que passa é essencial para conseguir ter umas mamas bem salientes e duras. A vida consegue ser madrasta. Depois disto, mais nenhuma criança de África tem o direito de vir queixar-se, por não ter o que comer! Ou por ter nascido com Sida. Grande coisa...

Outra coisa muito em voga neste Outono são as manifestações contra o nosso enorme Governo. Porém, as nossas manifestações não se comparam com as dos outros países, nem com as assembleias do Sport Lisboa e Benfica: são manifestações extremamente pacíficas, onde ninguém faz mal a uma mosca nem a um “coelho”. Aliás, para isso é que serve o futebol, certo? Para o povo andar à porrada, nem sabem bem porquê. Exaltarem-se por alguém andar a roubar-lhes o bolso? Nunca! E por alguém de outro clube de futebol? Obviamente que sim! Não falha nada neste pais. Uma última nota: o que fazer nos Domingos de chuva e frio? Ficar em casa a ver o “Somos Portugal” com a excelência da masculinidade chamada “Nuno Eiró”.

Sleepyhead.