quinta-feira, 10 de maio de 2012

Chuva da boa.

Ora, do que é que eu vos vou falar desta vez? Do tema mais falado por essas paragens de autocarros espalhadas por ai e nos elevadores quando encontramos um vizinho. Exactamente, sobre o tempo. E muita atenção: este Post deve ser entendido e tratado como um Caso de Estado.
As pessoas andam muito indignadas e tristes pelo excesso de chuva, mas há imensos perigos com a vinda, tão aclamada, do sol. Aliás, o sol é o culpado dos maiores males que nos podem acontecer e eu, no alto da minha sapiência, vou-vos mostrar o caminho certo. Cá vai uma listinha gostosa de coisas para vocês terem em atenção:



-       Em primeiro lugar, começamos a usar menos roupa e vemos que, afinal, não estamos assim tão magros. Pior, engordámos de um ano para o outro; 

-       Depois, queremos ir para um parque natural dar um passeiozinho e quando damos por ela, estamos a arder. E isso é muito chato, porque estraga-nos a roupa toda e ficamos a cheirar a fritos. As pessoas pensam que os fogos são provocados por outras pessoas, que adoram pegar lume a tudo, mas não. É o sol.

-       Mas o pior de tudo, são as pragas que o sol e o calor trazem até nós. Cá em Portugal há uma espécie mais perigosa que qualquer insecto que transmite malária, dengue ou outra doença proveniente do calor. Falo, claro está, dos emigrantes. Estando cá calor, eles aparecem. Se vale a pena descrever este grupo? Claro que sim, é até imperativo, mas irei fazê-lo mais para o verão, pois só isso ocupa um Post inteiro. Para já digo só que é o período do ano com melhor música nos carros, melhor sentido de moda, melhor português e francês que ouço falar – chega até a ser tão bom que se mistura – e, claro está, nunca as ruas estão ocupadas por carros tão bons. Dá gosto mesmo.
E agora vocês dizem assim: “ó meu animal, mas no verão está toda a gente de férias e podemos dormir até tarde”. Será que é mesmo assim? Pensem bem naquilo que vem por arrastão com os emigrantes. Nem mais, as festas populares e popularuchas! Estas duram até às quinhentas e por mais que nos queiramos abstrair delas não conseguimos. Nestes dias de chuva não há nada disto e conseguimos encontrar, na mesma, spots com farturas e churros bem bons.
Agora para concluir, tenho que ser justo e dizer que o verão e os dias de calor conseguem, apesar de tudo, ser a melhor altura do ano mas só por causa dum motivo muito específico: podemos pagar Calippos às raparigas que quisermos. E elas gostam.

Sleepyhead.

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